segunda-feira, 28 de novembro de 2011

AULA 28.11.2011 - TÉCNICAS DE COMPRESSÃO DE DADOS

1. CONCEITO


A compressão de dados é o ato de reduzir o espaço ocupado por dados num determinado dispositivo. Essa operação é realizada através de diversos algoritmos de compressão, reduzindo a quantidade de Bytes para representar um dado, sendo esse dado uma imagem, um texto, ou um arquivo (ficheiro) qualquer.

Comprimir dados destina-se também a retirar a redundância, baseando-se que muitos dados contêm informações redundantes que podem ou precisam ser eliminadas de alguma forma. Essa forma é através de uma regra, chamada de código ou protocolo, que, quando seguida, elimina os bits redundantes de informações, de modo a diminuir seu tamanho nos ficheiros. Por exemplo, a sequência "AAAAAA" que ocupa 6 bytes, poderia ser representada pela sequência "6A", que ocupa 2 bytes, economizando 67% de espaço.

Além da eliminação da redundância, os dados são comprimidos pelos mais diversos motivos. Entre os mais conhecidos estão economizar espaço em dispositivos de armazenamento, como discos rígidos, ou ganhar desempenho (diminuir tempo) em transmissões.

Embora possam parecer sinônimos, compressão e compactação de dados são processos distintos. A compressão, como visto, reduz a quantidade de bits para representar algum dado, enquanto a compactação tem a função de unir dados que não estejam unidos. Um exemplo clássico de compactação de dados é a desfragmentação de discos.


2. VANTAGENS

A vantagem dos métodos de compressão com perda de dados sobre os sem perda de dados é que normalmente consegue-se um ficheiro comprimido de menor dimensão, mantendo, no entanto, uma qualidade mínima em relação ao original, conforme o objectivo que se pretende.
A compressão com perda de dados é normalmente usada em som, imagens e vídeo/animação. A razão de compressão (ou seja, a dimensão do ficheiro comprimido comparado com o original, ou por comprimir) dos codecs de vídeo é quase sempre superior às obtidas em som e imagens fixas. O som pode ser comprimido a uma razão de 10:1 (o ficheiro comprimido ocupa 1 décimo do original), sem perda muito notável de qualidade, como ocorre com o formato de som em MP3 ou WMA (windows media audio), com taxas de até 320 Kbps de áudio (um CD contém dados de áudio a 1411,2 Kbps). Já o vídeo pode ser comprimido a uma razão 300:1. As imagens fixas são normalmente comprimidas a uma razão de 10:1, tal como no som, mas neste caso a qualidade é bastante afetada, optando-se normalmente por uma razão menor, 2:1, por exemplo.
Quando um utilizador recebe um ficheiro comprimido com perda de dados, (por exemplo, para reduzir o tempo de download), esse ficheiro posteriormente descomprimido pode ser bem diferente do original ao nível do bit e, no entanto, ser quase idêntico numa observação normal para o olho ou ouvido humano. Muitos métodos /algoritmos de compressão recorrem a limitações da anatomia humana tomando em conta, por exemplo, que o olho humano apenas pode visionar certas freqüências da luz. O modelo psicoacústico descreve como o som pode ser muito comprimido sem que se perceba a degradação da qualidade do sinal sonoro. Os erros/falhas, causados pela compressão com perda de dados, que sejam perceptíveis para o olho ou ouvido humano são conhecidos por artefactos de compressão.


3. TIPOS DE COMPRESSÃO

 Compressão com perdas:
  • Definido como operação que admite alguma perda de qualidade dos dados
  • A informação é comprimida por algum algoritmo e, ao descomprimir, a informação é diferente da original, mas suficientemente parecida para que seja útil
  • Exemplo típico: a maioria das imagens .jpg na internet em que se percebe uma diminuição da qualidade próximo às bordas ou trocas de cor na imagem
  •  Dependendo do algoritmo aplicado, essa compressão sofre de perda constante
  1. Perdem-se dados sucessivamente, à medida em que se aplica o algoritmo várias vezes, ao comprimir e descomprimir. Isso resulta numa maior perda de dados do que a aplicação do algoritmo de uma só vez
  •  Existem dois esquemas básicos de compressão:
  1. Métodos de Transformação
  2. Métodos Preditivos

  • Em alguns sistemas, as duas técnicas são combinadas.

Compressão sem perdas:
  • Definido como uma operação sem perdas de nenhum dado
  • A informação é comprimida por algum algoritmo e, ao descomprimir, todas as informações são recuperadas
  • Exemplo típico: ficheiros bzip, gzip, .gz
  • Os mais conhecidos são o .zip ou .rar.
  • Ele é usado quando é importante que a informação original e a descompactada sejam idênticas
  1. Ex.: executáveis e documentos texto
  • E com relação às imagens?
  1. Alguns formatos usam apenas esse tipo. Ex. PNG e GIF*
  2. Outros formatos usam ambos. Ex.: TIFF e MNG
  3. Outros formatos usam algoritmos com perdas. Ex.: .bmp, .jpeg
     Técnicas de Compressão de dados sem perdas:
  • Antes de se utilizar a técnicas de compressão, é necessário saber qual o tipo de informação que será compactada.
            - Texto
            - Imagens
            - Sons
  • Algoritmos de compactação de textos não são eficientes na compactação de sons.
  •  Existem basicamente dois tipos de algoritmos de  de compressão sem perda de dados :
           - Algoritmos de Modelos Estatísticos:
  1. Transformação de Burrows-Wheeler
  2. LZ77
  3. LZW
           - Algoritmos codificados que produzem seqüência de bits:
  1. Codificação Aritmética ou Freqüência de Caracteres
  2. Codificação de Huffman
  • Existem algoritmos que são mesclas dos dois tipos de algoritmos. Ex.: o algoritmo DEFLATE utiliza uma combinação do algoritmo LZ77 e de Huffman.



4. SOFTWARES


5. ESTUDO DO CASO: .ZIP

ZIP é um formato de compactação de arquivos muito difundido pela Internet. Atualmente o formato já tem compatibilidade nativa com vários sistemas operacionais, como o Windows da Microsoft, que já permite compactar e descompactar arquivos no formato ZIP sem o uso de softwares adicionais (externos) instalados.


6. ESTUDO DO CASO DE COMPRESSÃO DE IMAGENS: .JPG

O formato JPEG, cuja sigla significa Joint Pictures Expert Group, teve sua primeira especificação disponibilizada em 1983 por um grupo que leva o mesmo nome. É um dos padrões mais populares da internet por aliar duas características importantes: oferece níveis razoáveis de qualidade de imagem e gera arquivos de tamanho pequeno quando comparado a outros formatos, facilitando o seu armazenamento e a sua distribuição.
O JPEG possibilita isso porque é um formato que utiliza compressão de imagens. Mas, o que é isso? Em poucas palavras, compressão consiste na eliminação de dados redundantes nos arquivos. No caso de imagens, é possível fazer a compressão de forma que a retirada de informações não prejudique a qualidade (lossless - sem perda), assim como é possível utilizar níveis maiores de compressão que causam perdas visíveis (lossy - com perda).
Este último é o que acontece no JPEG: neste formato, quanto maior o nível de compressão, menor será o tamanho do arquivo, porém pior será a qualidade da imagem. O nível de compressão pode ser determinado em programas de tratamentos de imagens. Cada vez que uma mesma imagem JPEG é salva, costuma-se perder qualidade, já que, geralmente, o software utilizado para tratá-la aplica compressão, mesmo que mínima, toda vez que esta ação é realizada.


                                         JPEG com menor taxa de compressão


                                         A mesma imagem, mas com maior compressão



O JPEG é capaz de trabalhar com quase 16,8 milhões de cores (24 bits). Essa característica, aliada à capacidade de compressão que reduz o tamanho dos arquivos, faz do formato uma excelente opção para a distribuição de imagens fotográficas, tanto que o formato é muito utilizado para a geração de imagens em câmeras digitais. Isso porque, mesmo havendo perda de qualidade, esta ocorre de maneira pouco ou nada perceptiva, desde que, é claro, não haja "abuso" do uso de compressão nem salvamentos frequentes. No caso de atividades profissionais, é recomendável o uso de formatos que preservam a qualidade.
Arquivos em JPEG geralmente são utilizados com as extensões .jpg (mais frequente) e .jpeg, podendo haver outras de acordo com os algoritmos utilizados.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

- Ligação Assincrona:

Numa ligação assíncrona, cada bloco de dados inclui um bloco de informação de controlo (chamado flag), para que se saiba exactamente onde começa e acaba o bloco de dados e qual a sua posição na sequência de informação transmitida.



- Ligação Sincrona:

Numa ligação sincrona, cada bloco de informação é transmitido e recebido num instante de tempo bem definido e conhecido pelo transmissor e receptor, ou seja, estes têm que estar sincronizados. Para se manter esta sincronia, é transmitido periodicamente um bloco de informação que ajuda a manter o emissor e receptor sincronizados.



Webgrafia: 
http://redesdecomunicacao.blogspot.com/2007/10/ligaes-sncronas-e-assncronas.html

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

07.11.2011 - Técnicas de Codificação

1) O que é a Codificação A/D?

 
A codificação de dados é a colocação de dados num sinal digital, os dados podem ser analógicos ou digitais. No primeiro caso procede-se a uma conversão prévia analógico/digital logo na prática, em termos de codificação ficamos reduzidos à codificação de dados digitais.

A forma mais simples de codificação consiste em associar um nível de tensão a cada bit. Esta codificação é conhecida por NRZ-L (“Nonreturn to zero - Level”), um bit 1 será codificado sob a forma de uma tensão elevada e um bit 0 sob a forma de uma tensão baixa.

Existem mais duas codificações NRZ (o sinal não retorna ao nível zero após uma transição provocada pelos dados a transmitir).

A codificação NRZ-M (“NRZ - Mark”) produz uma transição de nível sempre que surge um bit 1.

A codificação NRZ-S (“NRZ - Space”) produz uma transição de nível sempre que surge um bit 0.

A frequência máxima gerada é igual a metade da taxa de transmissão (2 bit/Hz).

A codificação RZ (“Return-zero”) difere das anteriores pelo facto de o nível de tensão retornar sempre ao nível zero após uma transição provocada pelos dados a transmitir (a meio da transmissão do bit).

Geralmente um bit 1 é representado por um nível elevado, mas a meio da transmissão do bit o nível retorna a zero. Devido a este facto a frequência máxima gerada é o dobro da anterior, sendo igual à taxa de transmissão (1 bit/Hz).

O grande problema das codificações NRZ e RZ é que geram uma componente continua (a média do sinal não é zero) este facto dificulta o isolamento entre emissor e receptor.

Mais grave ainda é que certas sequências de bit a 1 ou 0 produzem um sinal sem qualquer variação. O receptor deve estar sincronizado com o emissor (ler os bits no ponto correcto), sem transições de nível por períodos longos a receptor tende a desviar-se e efectuar a leitura fora do ponto correcto, originando erros.

A figura seguinte apresenta exemplos de codificações NRZ e RZ:






 2) Principais Técnicas de Codificação A/D.

      2.1 Non Return Zero (NRZ):



  • Non Return to Zero (NRZ): Existem dois níveis de tensão ou corrente, para representar os dois símbolos digitais (0 e 1). É a forma mais simples de codificação e consiste em associar um nível de tensão a cada bit: um bit 1 será codificado sob a forma de uma tensão elevada e um bit 0 sob a forma de uma tensão baixa ou nula.

NRZcode.png

      2.2 Return Zero (RZ):
  • Return to Zero (RZ): Na codificação RZ o nível de tensão ou corrente retorna sempre ao nível zero após uma transição provocada pelos dados a transmitir (a meio da transmissão do bit). Geralmente um bit 1 é representado por um nível elevado, mas a meio da transmissão do bit o nível retorna a zero.




                                          http://pt.wikipedia.org/wiki/Codifica%C3%A7%C3%A3o

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ficha de Trabalho 2

Grupo I
1. Assinale as seguintes afirmações como V- verdadeira ou F- falsa, corrigindo as falsas:
a. «Numa transmissão full-duplex somente um dos dois dispositivos ligados é capaz de transmitir; logo, o outro só é capaz de receber». F
b. Os fios elétricos são um exemplo de canal de transmissão da dados muito utilizados.
V
c. Numa transmissão digital existe um número infnito de valores possíveis que os sinais podem representar.
F
d. As fibras ópticas transmitem dados através de sinais de luz.
V
e. Um transmissor nunca pode desempenhar o papel de receptor numa transmissão de dados.
F
f. Um protocolo é um programa com regras de comunicação que permite controlar as transmissões de dados entre computadores.
 V

Grupo II
2. Complete as frases:
a. «Uma transmissão _half-duplex_ pode ser feita nos dois sentidos, mas alternadamente, isto é, ora num sentido ora no outro, e não nos dois sentidos ao mesmo tempo».
b. «A __ é a informação a ser transmitida. Pode ser constituída de texto, números, figuras, áudio e vídeo – ou qualquer combinação destes.»
c. O canal é o _____________ por onde viaja uma _____________ dirigida ao receptor.

Grupo III
Considere a comunicação de dados entre entre 2 dispositivos.
3. Indique 3 exemplos de canais de comunicação.
4. Apresente 2 funções que um protocolo de comunicação de dados deve ter.
5. Qual a principal diferença entre a transmissão de tipo analógico e digital?
6. Quais são as vantagens ou desvantagens em se utilizar uma transmissão de tipo digital?
7. Qual o tipo de sinal utilizado pelos computadores atuais? E nas transmissões de dados?

Grupo IV
Considere a onda sinusoidal:

8. Qual o tipo de transmissão associada a esta imagem?
9. Indique a que corresponde a amplitude da onda.
10. O que são ciclos de onda?
11. Que nome tem a medida do número de ciclos efectuados por segundo?

FICHA DE TRABALHO 1

Grupo I
Considere a comunicação de dados entre entre 2 dispositivos.
1. Numa comunicação de dados existe sempre um transmissor e um receptor. Qual o papel que estes elementos desempenham na comunicação?
 A nova velocidade de comunicação de dados e informações é outro aspeto fundamental desse processo de crescente importância da informação. Termos como "Aldeia Global'' deixaram de ser conceitos académicos para virar lugar comum do presente. Se tomarmos os meios de comunicação de massa, como rádio e TV, por exemplo, temos novamente aqui uma situação análoga à da informação impressa: grande massa de informação direto do produtor ao recetor humano, que deve de alguma forma integrá-los como conhecimento. A informação é efêmera, e mesmo se guardada em fitas, de difícil recuperação e transformação. Uma mudança qualitativa fundamental está em se poder transmitir informação como dados reutilizáveis.
2. Em que consiste o meio ou canal de comunicação?
 
3. Indique 3 exemplos de canais de comunicação.
 TV, computador e rádio.

Grupo II
1. Numa comunicação entre dois dispositivos (estações), existem 3 maneiras diferentes de se realizar o fluxo de dados. Dadas as definições seguintes, diga se é uma comunicação do tipo simplex, halfduplex ou full-duplex.
a. «Ambas as estações podem transmitir e receber simultaneamente».
 full-duplex
b. «Somente um dos dois dispositivos ligados é capaz de transmitir; logo, o outro só é capaz de receber».
 simplex
c. «A transmissão pode ser feita nos dois sentidos, mas alternadamente, isto é, ora num sentido ora no outro, e não nos dois sentidos ao mesmo tempo».
 half-duplex
2. Apresente uma situação da vida real das comunicações que utilize cada um destes 3 tipos de comunicação: simplex, half-duplex ou full-duplex.
simplex-comando e portão
half-duplex-impressora multifunções e PC
full-duplex-PC e PC
Grupo III
Considere os sinais de transmissão de tipo analógico e digital.
1. Qual a principal diferença entre estes 2 tipos de sinais?
2. Que tipo de onda corresponde a cada um destes sinais?
Analógico- 
Digital-
3. O que é um ciclo?
 
4. Que nome tem a medida do número de ciclos efectuados por segundo?
mb/s

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Msg. 1 - 19.10.2011_Fluxo de Dados

1. Apresente uma Definição para os Seguintes Modos do Fluxo de Dados:

    a)Simplex:

- No modo simplex, a comunicação é unidirecional, como uma rua de sentido único. Somente um dos dois dispositivos é capaz de transmitir; logo o outro só será capaz de receber.


    b)Half-Duplex:

- Neste modo, cada dispositivo pode transmitir e receber, mas nunca ao mesmo tempo. Quando um dispositivo está a transmitir o outro está a receber e vice-versa. Numa transmissão half-duplex, toda a capacidade do canal é dada ao dispositivo que estiver a transmitir no momento.


    c)Full-Duplex:

Neste modo, ambas estações podem transmitir e receber simultaneamente. Sinais em direções opostas compartilham a capacidade do canal.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aula 3 - Sistemas de Comunicação

1. A importância de comunicação entre o transmissor e o recetor


A nova velocidade de comunicação de dados e informações é outro aspeto fundamental desse processo de crescente importância da informação. Termos como "Aldeia Global'' deixaram de ser conceitos académicos para virar lugar comum do presente. Se tomarmos os meios de comunicação de massa, como rádio e TV, por exemplo, temos novamente aqui uma situação análoga à da informação impressa: grande massa de informação direto do produtor ao recetor humano, que deve de alguma forma integrá-los como conhecimento. A informação é efêmera, e mesmo se guardada em fitas, de difícil recuperação e transformação. Uma mudança qualitativa fundamental está em se poder transmitir informação como dados reutilizáveis. 


2. Protocolos de Comunicação
     2.1. Definição

No domínio das redes de computação, um protocolo é um conjunto de especificações objetivas que os computadores entendem. Tecnicamente, é um conjunto de regras-padrão que caracterizam o formato, a sincronização, a sequência e, ainda, a deteção de erros e falhas na comutação de pacotes, isto é, na transmissão de informação entre computadores. Assim, dois ou mais computadores, para comunicarem numa rede, têm de falar a mesma linguagem, ou seja, usar o mesmo protocolo. Para existir comunicação é necessário existir pelo menos um canal, um emissor e um recetor e garantir que ambos tenham a faculdade de utilizar um protocolo comum.

    2.2. Regras dos Protocolos de Comunicação


  • detecção da conexão física subjacente ou a existência de um nó;
  • handshaking (estabelecimento de ligação);
  • negociação de várias características de uma conexão;
  • como iniciar e finalizar uma mensagem;
  • como formatar uma mensagem;
  • o que fazer com mensagens corrompidas ou mal formatadas;
  • como detectar perda inesperada de conexão e o que fazer em seguida;
  • término de sessão ou conexão.

3. Características que definem a eficiência de um sistema de comunicação de dados
      3.1. Entrega (Delivery)                                                                  

A transferênfia de dados entre o transmissor e o recetor deve ser bem sucedida.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aula 1 - 14/09/2011

Redes e Comunicação:
                        
                           -Router:

Router é um equipamento usado para fazer a comutação de protocolos, a comunicação entre diferentes redes de computadores provendo a comunicação entre computadores distantes entre si.
Routers são dispositivos que operam na camada 3 do modelo OSI de referência. A principal caraterística desses equipamentos é selecionar a rota mais apropriada para encaminhar os pacotes recebidos. Ou seja, escolher o melhor caminho disponível na rede para um determinado destino.


                          - Bridge:

Bridge ou ponte é o termo utilizado em informática para designar um dispositivo que liga duas ou mais redes informáticas que usam protocolos distintos ou iguais ou dois segmentos da mesma rede que usam o mesmo protocolo, por exemplo, ethernet ou token ring. Bridges servem para interligar duas redes, como por exemplo ligação de uma rede de um edifício com outro.Uma bridge é um segmento livre entre rede, entre o servidor e o cliente, possibilitando a cada usuário ter sua senha independente.
Uma bridge ignora os protocolos utilizados nos dois segmentos que liga, já que opera a um nível muito baixo do modelo OSI (nível 2); somente envia dados de acordo com o endereço do pacote. Este endereço não é o endereço IP , mas o MAC que é único para cada placa de rede. Os únicos dados que são permitidos atravessar uma bridge são dados destinados a endereços válidos no outro lado da ponte. Desta forma é possível utilizar uma bridge para manter um segmento da rede livre dos dados que pertencem a outro segmento.
É freqüente serem confundidos os conceitos de bridge e concentrador (ou hub); uma das diferenças, como já enunciado, é que o pacote é enviado unicamente para o destinatário, enquanto que o hub envia o pacote em broadcast.





                          - HUB:

Hub ou concentrador é o processo pelo qual se transmite ou difunde determinada informação, tendo como principal característica que a mesma informação está sendo enviada para muitos receptores ao mesmo tempo. Este termo é utilizado em rádio, tele comunicações e em informática.
A Televisão aberta e o rádio possuem suas difusões através de broadcast, onde uma ou mais antenas de transmissão enviam o sinal televisivo (ou, radio difusor) através de ondas eletromagnéticas e qualquer aparelho de TV (ou, rádio) que conseguir captar poderá sintonizar o sinal.
Em informática, o broadcast é utilizado em hubs ligados em redes LAN,MAN, WAN e TAN.
Em Redes de computadores, um endereço de broadcast é um endereço IP que permite que a informação seja enviada para todas as maquinas de uma LAN, MAN, WAN e TANS, redes de computadores e sub-redes. A RFC, RFC 919 é a RFC padrão que trata deste assunto.
Uma de suas aplicações é no controle de tráfego de dados de várias redes, quando uma máquina (computador) ligada à rede envia informações para o hub, e se o mesmo estiver ocupado transmitindo outras informações, o pacote de dados é retornado a máquina requisitante com um pedido de espera, até que ele termine a operação. Esta mesma informação é enviada a todas as máquinas interligadas a este hub e aceita somente por um computador pré-endereçado, os demais ecos retornam ao hub, e à máquina geradora do pedido.




                          - Switch:

Um comutador ou switch é um dispositivo utilizado em redes de computadores para reencaminhar módulos entre os diversos nós. Possuem portas, assim como os hubs e a principal diferença entre um comutador e um concentrador, é que o comutador segmenta a rede internamente, sendo que a cada porta corresponde um domínio de colisão diferente, o que significa que não haverá colisões entre os pacotes de segmentos diferentes — ao contrário dos hubs, cujas portas partilham o mesmo domínio de colisão. Outra importante diferença está relacionada à gestão da rede, com um Switch gerenciável, podemos criar VLANS, deste modo a rede gerida será divida em menores segmentos.






                         - Ethernet:

Ethernet é uma tecnologia de interconexão para redes locais - Rede de Área Local (LAN) - baseada no envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais elétricos para a camada física, e formato de pacotes e protocolos para a camada de controle de acesso ao meio (Media Access Control - MAC) do modelo OSI. A Ethernet foi padronizada pelo IEEE como 802.3. A partir dos anos 90, ela vem sendo a tecnologia de LAN mais amplamente utilizada e tem tomado grande parte do espaço de outros padrões de rede como Token Ring, FDDI e ARCNET.




                         - Lan:

Em computação, rede de área local (ou LAN, acrônimo de local area network), ou ainda rede local, é uma rede de computadores utilizada na interconexão de equipamentos processadores com a finalidade de troca de dados. Um conceito mais preciso seria: é um conjunto de hardware e software que permite a computadores individuais estabelecerem comunicação entre si, trocando e compartilhando informações e recursos. Tais redes são denominadas locais por cobrirem apenas uma área limitada (10 km no máximo, além do que passam a ser denominadas MANs). Redes em áreas maiores necessitam de tecnologias mais sofisticadas, visto que, fisicamente, quanto maior a distância de um nó da rede ao outro, maior a taxa de erros que ocorrerão devido à degradação do sinal.
As LANs são utilizadas para conectar estações, servidores, periféricos e outros dispositivos que possuam capacidade de processamento em uma casa, escritório, escola e edifícios próximos.











                         - Wan:

A Wide Area Network (WAN), Rede de área alargada ou Rede de longa distância, também conhecida como Rede geograficamente distribuída, é uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com frequência um país ou continente. Difere, assim, das PAN, das LAN e das MAN.




                         - Man:

Rede de Área Metropolitana (Metropolitan Area Network), também conhecida como MAN, é o nome dado às redes que ocupam o perímetro de uma cidade. São mais rápidas e permitem que empresas com filiais em bairros diferentes se conectem entre si.
A partir do momento que a internet atraiu uma audiência de massa, as operadoras de redes de TV a cabo, começaram a perceber que, com algumas mudanças no sistema, elas poderiam oferecer serviços da Internet de mão dupla em partes não utilizadas do espectro. A televisão a cabo não é a única MAN. Os desenvolvimentos mais recentes para acesso à internet de alta velocidade sem fio resultaram em outra MAN, que foi padronizada como IEEE 802.16.




                         - Wlan:

Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao contrário da rede fixa ADSL ou conexão-TV, que geralmente usa cabos. WLAN já é muito importante como opção de conexão em muitas áreas de negócio. Inicialmente os WLANs assim distante do público em geral foi instalado nas universidades, nos aeroportos, e em outros lugares públicos principais. A diminuição dos custos do equipamento de WLAN trouxe-o também a muitos particulares. Entretanto, no Reino Unido o custo de usar tais conexões limitou assim o uso aos lounges das Businessclass dos aeroportos, etc. Nova Iorque começou mesmo um programa piloto para cobrir todos os cinco quarteirões da cidade com a Internet Wireless. Originalmente a WLAN era muito cara e foi somente usada como uma alternativa ao LAN-Internet com cabo nos lugares onde instalar cabos era difícil ou impossível. Tais lugares poderiam ser edifícios ou salas de aula velhas, embora a escala restrita o padrão IEEE_802.11b limita seu uso aos edifícios menores. Os componentes de WLAN são agora baratos o bastante para ser usado nas horas de repouso e podem ser usados para compartilhar uma conexão Internet com a família inteira. Desenvolvimentos foram feitas nos padrões de transmissão com os protocolos proprietários, mas no fim dos anos 90 estes foram substituídos por padrões, de várias versões IEEE_802.11 (Wi-Fi) ou HomeRF (2 Mb/s, para o uso caseiro. A falta da segurança das conexões wireless é um ponto fraco, porém muitas (ADSL) conexões broadband são oferecidas agora junto com um ponto de acesso wireless com possibilidade de usar protocolos mais seguros como o WPA. Muitos Computadores portáteis já vêm agora de fábrica com WiFi Centrino instalado e assim elimina a necessidade de um cartão adicional com encaixe (PCMCIA). O uso de Windows xp ou Ubuntu GNU/Linux torna muito fácil configurar um PC como cliente de WLAN e permite aos PCs o acesso o Internet através dos Hotspots. Entretanto a falta da perícia em ajustar tais sistemas significa frequentemente que seu vizinho compartilha também de sua conexão Internet, às vezes sem você (ou eles) se darem conta. A frequência em que 802.11b se opera é 2.4GHz, a que pode conduzir interferência com muitos telefones sem fio.







                         - Pan:



Rede de área pessoal, tradução de Personal Area Network (ou PAN), é uma tecnologia de rede formada por nós  muito próximos uns dos outros (geralmente não mais de uma dezena de metros). Por exemplo, um computador portátil conectando-se a um outro e este a uma impressora.
São exemplos de PAN as redes do tipo Bluetooth e UWB.






                         - Vlan:





Uma rede local virtual, normalmente denominada de VLAN, é uma rede logicamente independente. Várias VLAN's podem co-existir em um mesmo comutador (switch), de forma a dividir uma rede local (física) em mais de uma rede (virtual), criando domínios de broadcast separados. Uma VLAN também torna possível colocar em um mesmo domínio de broadcast, hosts com localizações físicas distintas e ligados a switches diferentes. Um outro propósito de uma rede virtual é restringir acesso a recursos de rede sem considerar a topologia da rede, porém este método é questionável.
Redes virtuais operam na camada 2 do modelo OSI. No entanto, uma VLAN geralmente é configurada para mapear diretamente uma rede ou sub-rede IP, o que dá a impressão que a camada 3 está envolvida.
Enlaces switch-a-switch e switch-a-router são chamados de troncos. Um roteador ou switch de camada 3 serve como o backbone entre o tráfego que passa através de VLAN's diferentes.